segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Da tecitura do azul e outras verdades caladas

Toda manhã acorda do azul
que a Terra vai parindo
que a Mãe Terra
docemente
vai parindo
e que você nem nota, babe...

Aquela estrela que brilhava
tão intensa
você não levantou a cabeça
pra mirar
você, na sua ingratidão matemática
nem parou
pra apreciar
os pequenos mimos
que a vida dá

pelas mãos de Deus
todos os dias e todas as noites
são tecidas
em silêncio
em resignado silêncio
de amor.

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