sexta-feira, 17 de abril de 2009

Poema sem propósito

Noite negra no teto do horizonte
a pequena vila dorme
e eu também caio na cama
pra dormir meu sono
que é mistura de cansaço e tédio


minúsculas estrelas cintilam neste céu
como romeiros em vigília
de tempo pascal


a manhã vai despertar os frangos no terreiro
e os frangos por sua vez
vão acordar a vila inteira



mais uma vez o sol desponta
e clareia o dia
e encerra o sossego
e tudo recomeça.

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