segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cacos d’ águas

A Verônica Moraes



Corpo, de Barros, quebrado.
Manoel de. A lagartixa bebe água
na sombra da galinha.
Patinha de meias rosinhas.

Corpo sem cabeça.
Braço em cima da mesa.
Pontos, vírgulas e apostos.
Tontura de pescoço que dançam
nos andaimes da construção
de Cabral , o João.

Fragmentos de comunicação.

Quebranto e Quebradas .
Cacos d’ águas .
Desperta o moderno despertador,
De noite, do galo e das fadas.

Na sombra, um dos touros de Picasso
Enfrenta, enfurecido, um tecido vermelho
Que se vê ao longe, voando, ao acaso.




Inaê Sodré 22.05.08

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